Visita da E.E. Nicola Martins Romeira (Ribeirão do Sul - SP) e gravação da UNIVESPTV


 
Dia 08/05 o Projeto Colóide recebeu a visita dos alunos da E.E. Nicola Martins Romeira de Ribeirão do Sul - SP  acompanhados pelos professores de Geografia: Professor Ricardo e Professor Rogério, que participaram das atividades da 1ª Semana de Geografia pela UNESP Campus de Ourinhos.
O evento foi desenvolvido pelo aluno do 6º termo Vinicius Queiroz Freitas (vinicius_queiroz_freitas@hotmail.com) e Orientado pela Professora Doutora Márcia Cristina de Oliveira Mello (marciamello@ourinhos.unesp.br).



No Laboratório de Pedologia/Geologia/Geomorfologia os alunos participaram de atividades do projeto Colóide relacionando conceitos de geologia ao recurso natural solo com a Professora Doutora Maria Cristina Perusi (cristina@ourinhos.unesp.br) monitorada por membros do projeto.

Foram trabalhados:

Ciclo das rochas
Fatores pedogenéticos
Uso e conservação do solo
Tinta de solo e Erosão. 

Profª Cristina - Ciclo das Rochas
Geologia e pedologia

Arte com solo - Tinta de terra para ensinar a importância da conservação


Erosão e vegetação, simples material didático grandes saberes


Material Didático: Tinta de Solo


Por Renata Correa, Aline Natasha, Angélica Scheffer e Cristina Mello

Materiais:

Potes plásticos
Água
Colher
Pilão
Peneira
Cola
Exemplos:











Outras experiências com tinta de solo:

Pintura de parede:




Projetos de pesquisadores de Ourinhos mudam a vida de quem perdeu a visão

Por meio dos outros sentidos, principalmente do tato, os cegos estão conhecendo e reconhecendo a ciência




Dois projetos de pesquisadores de Ourinhos estão mudando a vida de quem perdeu a visão. Por meio dos outros sentidos, principalmente do tato, os cegos estão conhecendo e reconhecendo a ciência. Graças à sensibilidade das mãos que o conhecimento é absorvido. Mãos que agem como olhos e reconhecem texturas, formas e temperatura de objetos encontrados na natureza.  

Imagine ver o mundo por meio de um simples toque e poder enxergar o que está ao seu redor. Essa é a proposta de dois projetos da Unesp de Ourinhos que fortalecem a importância do tato na inclusão social de deficientes visuais.

Durante as aulas os alunos como Yumiko Goto interagem com os diferentes exemplares de solos e rochas. "É um projeto interessante. Dá para perceber a textura áspera e lisa, é geladinha, é interessante vir conhecer esta proposta", afirma.  

Os sentidos são testados, principalmente, em tabuleiros de jogos da velha e dama desenvolvidos com pedras e texturas especiais. "O jogo da dama é um conhecimento importante, um jogo importante. Dá para fazer várias coisas novas, aprender e levar para a casa", ressalta Jaciro Antonio.

"É um trabalho de educação ambiental inclusiva. Já atendeu cerca de três mil pessoas. A idéia é trabalhar a sensibilização junto à natureza, água, solo, ar e isso pressupõe um compromisso com a sustentabilidade", explica Maria Cristina Perusi, coordenadora do Projeto Colóide.  

A leitura e o entendimento das representações geográficas em relevo ajudam no aprendizado de geografia. Desta experiência surgiu a ideia do desenvolvimento de um atlas voltado especialmente para portadores de deficiência.

Há 11 anos, Geraldo Soares de Almeida perdeu a visão em um acidente de trabalho e descobriu em iniciativas como estas uma forma de se reencontrar com o mundo a sua volta. "Esse projeto percebe na prática as formas do barro, da argila, saber que dá para fazer jogos com coisas simples. A mão acaba sendo praticamente nossos olhos", afirma.

Fonte - Temmais.com

Educadora da Unesp de Ourinhos cria material didático para ensinar diferenças de solos

Objetos feitos de minérios auxiliam na educação ambiental de crianças e pessoas com deficiência




Um projeto de extensão realizado pela geógrafa Maria Cristina Perusi, professora do câmpus da Unesp de Ourinhos, permite conhecer os diferentes tipos de solo por meio do toque. O trabalho atende escolas e creches da rede pública de ensino, e, com o apoio da Associação de Assistência ao Deficiente Físico do município, promove educação inclusiva de pessoas com diferentes tipos de necessidades especiais.

Para tornar esse aprendizado possível, desde 2007 são criados brinquedos a partir de mármore, argila, rochas, areia e outros minerais. "Jogo da velha", da memória, chocalhos, peças de xadrez e damas e, até mesmo, as tintas usadas para colorir os objetos são feitos com esse tipo de matéria-prima. A professora explica que pessoas cegas podem distinguir os quadrados brancos e pretos de um tabuleiro, por exemplo, por meio da diferença de textura das terras utilizadas.

"Entender a importância da terra e buscar a sua conservação nos mantêm ligados à natureza e comprometidos com nossas ações sobre ela", afirma a educadora. Intitulado Projeto Colóide, a iniciativa foi premiada no V Simpósio de Educação em Solos, realizado em abril pela Universidade Federal do Paraná. A denominação remete às menores frações de solo, as partículas coloidais. Para Maria Cristina, é preciso garantir a todos o acesso ao conhecimento sobre esse recurso natural, sem distinção de classe social, etnia ou "normalidade física".

Os objetos são levados aos centros de educação onde são ministradas as práticas. Quando são organizadas visitas das escolas à universidade, os brinquedos ficam disponíveis em um laboratório.

Dentro do mesmo projeto de extensão, a pedagoga Érika Porceli Alaniz promove o curso de formação continuada Solo e Educação Ambiental Inclusiva. As aulas são voltadas aos professores das escolas públicas de Ourinhos. Érika é mestre pela Faculdade de Filosofia e Ciências do câmpus da Unesp em Marília e cursa doutorado em Educação na USP. Para a pesquisadora, embora o tema "solo" faça parte do cotidiano das pessoas, seu estudo implica uma série de conceitos técnicos de difícil compreensão. Daí a importância de criar ferramentas mais didáticas para abordar o assunto.

Fonte - Portal do Governo do Estado de São Paulo